sábado, 10 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

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Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.
Tomara que apesar dos pesares, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de ser feliz.
Se eu lhe disser que não vai voltar
Talvez as coisas serão melhores pra você
Mas se eu te contar que não vão parar
de pensar como era tão bom sendo só nós dois.

Não vá dizer que são apenas flores no jardim (não vá dizer)
Não vá falar que não conseguirá continuar sem mim.

Se eu te disser o quanto eu caminhei
não vá dizer que foi bem assim
Mas se eu te contar o quanto eu sinto falta de você
Talvez possa acreditar em mim.

E agora tudo não passará de um fim
Não vá embora pra longe de mim
Lá fora tudo é tão frio como você.

Não vá dizer que são apenas flores no jardim (não vá dizer)
Não vá falar que não conseguirá continuar sem mim.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Minha florzinha cheia de defeitos. Ela se arrepende de ter se deixado levar por um sorriso tão bobo. Mas as vezes ela se deixa levar até por uma tarde fresca na varanda tomando um arzinho. Ela se deixa abater com pouco, ela é tão sensível. Não à leve tão a sério. Ela rega suas suas próprias pétalas. Ela só quer reciprocidade, ela quer ser reconhecida, ela quer ser amada… pelas tardes e pelas pétalas vizinhas